Vivi metade da minha vida sem conhecer o amor, sem procurar o amor e julgava ser feliz! Por vezes, a ignorância é uma forma de felicidade. Uma vez que, a ausência de conhecimento permite-nos viver sem preocupações e nostalgias. Se não te conheço de que forma posso sentir a tua falta?
Todavia, a outra metade da minha vida foi uma busca constante pelo amor. Mas, sem saber bem do que se tratava, como poderia eu encontrá-lo? Sabia que era uma espécie de mágica capaz de mudar as cores da minha vida! Mas não fazia ideia da sua dimensão.
Aparentemente estava num impasse. Resolvi então que estaria disponível para amar, mas que não iria forçar sentimentos. Apenas ia viver sem limites!
A beleza deste sentimento é que quando se deixa de procurar, encontra-se!
Depois de conhecer o amor verdadeiro, tudo o que vivi foi uma consequência disso. As únicas certezas que tenho são: de que sou incapaz de quantificar ou qualificar o que senti e que jamais esquecerei.
Resultado, aqui fica a promessa: jamais deixarei de sentir o que sinto. Até porque mesmo que tentasse seria impossível.
Looking up at the stars, I know quite well
That, for all they care, I can go to hell,
But on earth indifference is the least
We have to dread from man or beast.
How should we like it were stars to burn
With a passion for us we could not return?
If equal affection cannot be,
Let the more loving one be me.
Admirer as I think I am
Of stars that do not give a damn,
I cannot, now I see them, say
I missed one terribly all day.
Were all stars to disappear or die,
I should learn to look at an empty sky
And feel its total dark sublime,
Though this might take me a little time.
Wystan Hugh Auden
The Songs
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